FORMAS DE VIDA DO FEMININO NO CINEMA BRASILEIRO

Autores

  • Naia Sadi Câmara
  • Marlon Oliveira Universidade de Ribeirão Preto
  • Rebecca Nazar Universidade de Ribeirão Preto

Palavras-chave:

Cinema brasileiro, formas de vida, feminino.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo identificar as formas de vida do feminino retratadas no cinema brasileiro, por meio da análise de um filme do século XXI no qual a mulher tem aparição de destaque. A diferença de gêneros, que sempre foi retratada em muitas produções cinematográficas, ganhou evidência na contemporaneidade e vem sendo tema de muitas pesquisas e produções culturais que, ora abordam sobre questões relacionadas à inclusão, ora relacionadas aos papéis sociais das mulheres, conforme nos revela o artigo “Representações sobre a mulher no cinema brasileiro contemporâneo”, de Tiago de Almeida Moreira (2015). A questão que direcionou a pesquisa foi: será que as produções contemporâneas ainda mantêm os estereótipos femininos tradicionais de formas de vida da submissão, de objeto sexual, da fragilidade ou apresentam formas de vida que quebram esses rótulos? A fim de responder essa questão, este artigo propõe-se analisar o filme Operações Especiais (2015), de Tomás Portella, cuja protagonista é uma mulher, papel representado por Cléo Pires. O longa-metragem foi escolhido porque trata do acolhimento feminino em uma das profissões mais requisitadas ao sexo oposto: a de policial, e por isso, em princípio, representaria uma ruptura com os papéis estereotipados. Parte-se do pressuposto de que as produções cinematográficas exercem uma importante influência nas formas de vida das sociedades e, portanto, a identificação dessas formas é relevante para verificar as identidades que as mídias de massa apresentam aos consumidores.Este trabalho tem como objetivo identificar as formas de vida do feminino retratadas no cinema brasileiro, por meio da análise de um filme do século XXI no qual a mulher tem aparição de destaque. A diferença de gêneros, que sempre foi retratada em muitas produções cinematográficas, ganhou evidência na contemporaneidade e vem sendo tema de muitas pesquisas e produções culturais que, ora abordam sobre questões relacionadas à inclusão, ora relacionadas aos papéis sociais das mulheres, conforme nos revela o artigo “Representações sobre a mulher no cinema brasileiro contemporâneo”, de Tiago de Almeida Moreira (2015). A questão que direcionou a pesquisa foi: será que as produções contemporâneas ainda mantêm os estereótipos femininos tradicionais de formas de vida da submissão, de objeto sexual, da fragilidade ou apresentam formas de vida que quebram esses rótulos? A fim de responder essa questão, este artigo propõe-se analisar o filme Operações Especiais (2015), de Tomás Portella, cuja protagonista é uma mulher, papel representado por Cléo Pires. O longa-metragem foi escolhido porque trata do acolhimento feminino em uma das profissões mais requisitadas ao sexo oposto: a de policial, e por isso, em princípio, representaria uma ruptura com os papéis estereotipados. Parte-se do pressuposto de que as produções cinematográficas exercem uma importante influência nas formas de vida das sociedades e, portanto, a identificação dessas formas é relevante para verificar as identidades que as mídias de massa apresentam aos consumidores.

Biografia do Autor

Naia Sadi Câmara

Pós-doutoranda no curso de Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos, doutora e mestre em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho .Iniciei minha atuação profissional ensino básico (1986 a 2003) e, desde 1991, atuo no ensino superior em cargos administrativos ( coordenações) e como docente (cursos de formação inicial de diferentes áreas do conhecimento, com disciplinas em torno da áera de Letras e Comunicação Social). Também atuo na criação, gestão e docência em cursos de formação continuada (" Teia do Saber" - Secretaria da educação/SP) ; os cursos de especialização strictu sensu ( Mestrado em Linguística da Unifran; Mestrado em Desenvolvimento regional/Uni-Facef), e cursos latu sensu (" Língua Portuguesa e estudos literários"," Didática do ensino superior"; " História, cultura e sociedade", " Comunicação: linguagens midiáticas"; " Produção de conteúdos audiovisual para multiplataformas). Minhas pesquisas são fundamentadas de forma transdisciplinar, principalmente entre as teorias de base Linguística (Semiótica; Análise do Discurso, entre outras) e as teorias da área da Comunicação Social. Meus objetos de estudo giram em torno de: comunicação -Letramentos transmídia - redes criativas- multiplataformas- audiovisual - formação profissional- processos de ensino e aprendizagem. Sou pesquisadora nos seguintes grupos: Grupo de Estudos Geminis- UFSCAR, do Grupo Actantes e do Grupo de trabalhao da Anpoll ( GT) de Semiótica.

Publicado

2019-01-18

Como Citar

Câmara, N. S., Oliveira, M., & Nazar, R. (2019). FORMAS DE VIDA DO FEMININO NO CINEMA BRASILEIRO. In Revista | ISSN: 1980-6418, 9(9), 32–44. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/inrevista/article/view/1376

Edição

Seção

Artigos