MORADIA, RISCOS URBANOS E MEIO AMBIENTE SUSTENTÁVEL: SUSTENTÁCULOS E FATORES PERCUCIENTES A UMA IGUALITÁRIA CONSTITUCIONALIZAÇÃO

Autores

  • Dulcilene Aparecida Mapelli Rodrigues Universidade de Lisboa-Faculdade de Direito Centro Universitário Módulo-SP

Resumo

O presente estudo busca identificar e analisar a ocorrência dos efeitos e mutações ambientais e sociais, na medida em que a contemporaneidade deflagra a ocorrência de riscos, inclusive urbanos. A persecução dos direitos constitucionais ao meio ambiente e à moradia  constituem contundente problemática, premente de atuação jurídica e efetivação constitucional, num cenário hodierno carecedor de formas capazes de garantir a concretude de condições existenciais, cada vez menos vivenciadas, eis que sob a égide ameaçadora de danos futuros e riscos iminentes. Tratar a temática da sociedade, mormente nos auspícios contemporâneos, implica, pois, a análise sobrepujada da historicidade à atualidade, tendo como fonte basilar uma teoria que discorra acerca das transformações e evoluções sociais ocorridas no tempo. De igual senda, urge a análise de referidas transformações sob uma maneira que dê suporte para a visualização e enfrentamento dos fenômenos sociais sob os quais o mundo atual vive, e no que tange, especificamente, ao desenvolvimento ambiental sustentável, à função socioambiental da habitação e ao exercício do direito à moradia frente ao desenvolvimento dos riscos urbanos, em nossa dinamizada atualidade. Neste sentido, o presente artigo propõe o estudo acerca da fundamentalidade e da justicialidade dos direitos ao meio ambiente e à moradia, a fim de que envidemos esforços para a garantia de um sistema humanitário, social e jurídico. Para tanto, um resgate teórico-qualitativo acerca do tema será realizado, desenhando-se perspectivas para uma ordem constitucional percuciente de uma democracia amplificada como fator de perpetração de direitos fundamentais de forma equânime.

Biografia do Autor

Dulcilene Aparecida Mapelli Rodrigues, Universidade de Lisboa-Faculdade de Direito Centro Universitário Módulo-SP

Doutoranda em Direito na especialidade Ciências Jurídico-Políticas na Universidade de Lisboa-Portugal. Mestre em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS - linha de pesquisa: Sociedade, Novos Direitos e Transnacionalização. Possui pós-graduação em Direito Público pelo Centro Universitário Salesiano SP (2005). Associada do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI) e do Instituto O Direito por um Planeta Verde. Avaliadora da Revista CEJ (Justiça Federal/DF-Brasil).Docente e tutora de cursos de graduação e pós-graduação. Tem experiência em advocacia e assessoria ambiental, urbanística, cível e contratual, atuando em primeiro e segundo graus de jurisdição. Pesquisa principalmente Direito Constitucional, Direito Processual, Direito Urbanístico e Direito Ambiental na ambiência nacional e internacional.

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Publicado

2012-12-12

Como Citar

Rodrigues, D. A. M. (2012). MORADIA, RISCOS URBANOS E MEIO AMBIENTE SUSTENTÁVEL: SUSTENTÁCULOS E FATORES PERCUCIENTES A UMA IGUALITÁRIA CONSTITUCIONALIZAÇÃO. Anais Do Congresso Brasileiro De Processo Coletivo E Cidadania, (8), 216–234. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/cbpcc/article/view/2090

Edição

Seção

Cidadania e estado democrático de direito