DIREITO À PAISAGEM E EQUILÍBRIO ECOLÓGICO: TANGÊNCIAS ENTRE A VALORAÇÃO PAISAGÍSTICA E OS MAPAS DE INCÊNDIO FLORESTAL
Resumo
O estudo apresentou a paisagem como um direito fundamental, que influencia nas vivências humanas e nos comportamentos naturais. A partir desse contexto, discutiu-se acerca dos incêndios florestais como fenômenos que acarretam alterações paisagísticas, levando à transmutação da estruturação ecológica e cultural dos espaços. Não obstante, utilizando o método hipotético-dedutivo e a revisão da pesquisa de Nunes et al (2008), questionou-se sobre a qualidade da paisagem como elemento de ampliação dos riscos de incêndios florestais, em uma perspectiva bilateral. Isto é, objetivou-se demonstrar que a paisagem é alterada pelos incêndios da mesma forma que pode influenciar e/ou indicar a ocorrência destes. Nesse sentido, justifica-se a pesquisa pela possibilidade de valoração da qualidade da paisagem como ferramenta para refinamento de mapas de zoneamento de risco de incêndios florestais. Por fim, concluiu-se que há correspondência relativa entre qualidade paisagística e riscos de incêndios florestais, na medida em que alguns biomas – como o cerrado – possuem o fogo como elemento constituidor.
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