JORNALISMO DE GUERRA E OS EFEITOS DISCURSIVOS DA TECNOLOGIA NA INFORMAÇÃO

Autores

  • Isabella Rigolin Mengelle Bianchi Universidade de Ribeirão Preto
  • João Flávio de Almeida Universidade de Ribeirão Preto
  • Luciano Bezerra Da Silva Filho Universidade de Ribeirão Preto

Resumo

A cobertura da Segunda Guerra Mundial foi um marco não só para a história da humanidade, mas também para a história do jornalismo de guerra. Na época, durante a cobertura, o leitor precisava esperar a manhã seguinte para pegar o jornal do dia e se atualizar com notícias que chegavam ultrapassadas por conta das limitações tecnológicas. A presente pesquisa buscou utilizar teorias e fundamentos da Análise do Discurso, como os conceitos de memória discursiva e sujeito discursivo, para compreender os efeitos da tecnologia na memória discursiva no contexto da Segunda Guerra, identificando as particularidades no relacionamento entre o consumidor e as notícias. A utilizada metodologia foi a de pesquisa exploratória-qualitativa, baseada em uma revisão bibliográfica, seguida de análise documental de notícias da coluna de guerra do extinto Diário de São Paulo, publicadas entre os anos de 1939 e 1943. Por fim, uma entrevista com um membro da família do dono do caderno de guerra, onde se obteve as notícias selecionadas. O resultado mostrou que a relação entre consumidor e texto é muito afetada pelo caminho que percorrem, mas também a relação do leitor com a guerra é afetada pela forma como ele se informa sobre ela.

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Publicado

2023-11-29

Como Citar

Rigolin Mengelle Bianchi, I., Flávio de Almeida, J., & Bezerra Da Silva Filho, L. (2023). JORNALISMO DE GUERRA E OS EFEITOS DISCURSIVOS DA TECNOLOGIA NA INFORMAÇÃO. In Revista | ISSN: 1980-6418, 15(1). Recuperado de https://revistas.unaerp.br/inrevista/article/view/3237