Humor, estereótipos e metapragmáticas

uma análise discursiva

Autores

  • Rafael Turíbio Milhomem Universidade Federal de Goiás - UFG
  • Marco Antonio Almeida Ruiz Universidade Federal de Goiás - UFG

Resumo

O humor tem se tornado um objeto de estudo polêmico no campo dos estudos da linguagem, em seus estudos, Possenti (2018) o ressignificou na linguística pensando na sua constituição como um campo. Assim, de Bordieu (1975) a Maingueneau (2010), o autor brasileiro mostrou as particularidades e as mudanças desse conceito a partir das diferentes formas de utilização no dia a dia, considerando as diferentes esferas sociais, econômicas e políticas, compreendendo, desse modo, como um campo em confronto entre diversas teorias e metodologias para a sua legitimação. Diante dessas questões, queremos analisar um fato que ocorreu num show de stand-up de Léo Lins. O Humorista utilizou-se de afirmações racistas para desqualificar um grupo social, os negros, e, com isso, deslegitimar todas as formas de resistência e de luta que eles vêm empregando ao longo da história. A partir dos pressupostos teórico-metodológicos da análise do discurso francesa, utilizamos as noções de simulacro e metapragmática para (re)pensar os discursos e os seus sentidos que circula(ra)m em formato de comentários na rede social Instagram.

Biografia do Autor

Rafael Turíbio Milhomem, Universidade Federal de Goiás - UFG

Graduando em Letras: Linguística pela Universidade Federal de Goiás. Mestrando em Linguística pela mesma instituição.

Marco Antonio Almeida Ruiz, Universidade Federal de Goiás - UFG

Doutor em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e doutor em Sociologia pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) de Paris. É professor adjunto da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Publicado

2024-11-06

Como Citar

Milhomem, R. T. ., & Ruiz, M. A. A. (2024). Humor, estereótipos e metapragmáticas: uma análise discursiva . In Revista | ISSN: 1980-6418, 16(1). Recuperado de https://revistas.unaerp.br/inrevista/article/view/3415