ANÁLISE SOBRE A ADEQUAÇÃO DO ATIVISMO JUDICIAL À ESTRUTURA CONSTITUCIONAL BRASILEIRA: UMA PERSPECTIVA BASEADA NA LEITURA MORAL DA CONSTITUIÇÃO DE RONALD DWORKIN

Autores

  • Rafael Tomaz de Oliveira Universidade de Ribeirão Preto
  • Luiz Felipe Machado Muraca Universidade de Ribeirão Preto

Resumo

Este artigo examina a compatibilidade do comportamento conhecido como "ativismo judicial" à estrutura constitucional brasileira, tendo como pano de fundo a leitura moral da constituição de Ronald Dworkin. O objetivo é responder à seguinte pergunta: o ativismo judicial é uma consequência necessária do esforço de concretização da Constituição realizado pelo Supremo Tribunal Federal? Para tanto, serão abordadas teorias desenvolvidas por Dworkin, o conceito de ativismo judicial e a fundamentação teórica do ativismo no Brasil. Concluir-se-á que, apesar do fato de que a interpretação da Constituição envolve inevitavelmente julgamentos morais, o ativismo judicial não é uma consequência necessária da jurisdição constitucional. Pelo contrário, o ativismo judicial, tal como concebido neste artigo, é uma disfunção do sistema de justiça constitucional, que afasta a atividade de concretização da Constituição.

Biografia do Autor

Rafael Tomaz de Oliveira, Universidade de Ribeirão Preto

Doutor em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2013). Possui Mestrado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2007) e Graduação em Direito pela Faculdade de Direito de Franca (2005). Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP/SP). Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP/SP), nos cursos de Mestrado e Doutorado.

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Publicado

2023-05-23

Como Citar

Tomaz de Oliveira, R., & Machado Muraca, L. F. (2023). ANÁLISE SOBRE A ADEQUAÇÃO DO ATIVISMO JUDICIAL À ESTRUTURA CONSTITUCIONAL BRASILEIRA: UMA PERSPECTIVA BASEADA NA LEITURA MORAL DA CONSTITUIÇÃO DE RONALD DWORKIN. Revista Paradigma, 31(3), 2–30. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/paradigma/article/view/2994