EFEITOS DA RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA

Autores

  • Robison Francisco Pires Uniceub

Resumo

Este artigo aborda a importância do instituto da coisa julgada na pacificação dos interesses e das controvérsias. Por ser um instituto secular, analisam-se suas origens históricas, suas contínuas modificações diante de novos paradigmas do direito e a sua permanência no sistema jurídico. Compara-se posicionamentos doutrinários favoráveis à segurança jurídica - isto é, à manutenção do dogma da coisa julgada, com exceção das hipóteses típicas que afastam a validade da sentença - e os que defendem a relativização da coisa julgada diante do princípio da justiça, já que sentenças injustas não devem persistir em tempo nenhum. Por fim, verifica-se quais são os efeitos generalizados que este fenômeno gera no sistema jurídico, tais como o aumento da litigância, a insegurança jurídica e a seleção adversa das demandas.

Biografia do Autor

Robison Francisco Pires, Uniceub

O estudante é mestrando pelo Centro Universitário de Brasília e especialista em Direito Tributário pelo Cers. Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2012) e Direito pelo ICESP (2021). Atualmente é auditor-fiscal - SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Tem experiência na área do Direito Tributário.

Downloads

Publicado

2024-03-18

Como Citar

Francisco Pires, R. (2024). EFEITOS DA RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA. Revista Reflexão E Crítica Do Direito, 11(1), 83–106. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/rcd/article/view/2603