Análise da morbimortalidade no sistema prisional brasileiro: estudo de tendências

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59464/2359-4632.2025.3351

Palavras-chave:

Pessoas privadas de liberdade, Indicadores de morbimortalidade, Epidemiologia descritiva

Resumo

Objetivo: Analisar a morbimortalidade da população prisional brasileira, comparando os períodos pré-pandêmico e pandêmico da Covid-19 para identificar possíveis impactos da crise sanitária. Métodos: Estudo descritivo transversal, com   dados secundários extraídos do Banco de Dados Estatísticos do Sistema Penitenciário. Os dados foram analisados por meio de análise descritiva, utilizando o software estatístico Stata. Resultados: Identificou-se um aumento gradativo da população carcerária brasileira, com maior inclinação da população masculina para o encarceramento. A população carcerária masculina é também a que mais adoece e morre dentro do sistema prisional. No tocante à morbidade, a prevalência de sífilis, hepatite e tuberculose apresentaram redução no período pandêmico, enquanto o HIV permaneceu estável. Foram evidenciados os maiores coeficientes de mortalidade para as causas naturais (motivo de saúde), com máximo de 86,51 em 2021 e mínimo 83,37 em 2018. Conclusão: O perfil identificado demonstra diminuição de prevalência de doenças infectocontagiosas e uma permanência de elevados coeficientes de mortalidade no período pandêmico, indicando a necessidade de intervenções mais eficazes para garantir o bem-estar e a saúde da população carcerária

Biografia do Autor

Mailson Fontes de Carvalho, Universidade Federal do Piauí

Enfermeiro. Doutor em Enfermagem e Saúde (UESB). Professor da Universidade Federal do Piauí. Picos-Piauí. 

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Publicado

2025-05-24

Como Citar

Siqueira Oliveira, O. ., da Silva Fonseca, J. R., Araújo Rodrigues Oliveira, E., Freire de Macêdo, S. ., & Fontes de Carvalho, M. (2025). Análise da morbimortalidade no sistema prisional brasileiro: estudo de tendências. Revista Científica Integrada, 8(1), e202513. https://doi.org/10.59464/2359-4632.2025.3351

Edição

v. 8 n. 1 (2025): Revista Científica Integrada

Seção

Artigo original

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