DA ARQUITETURA HOSTIL E GRUPOS VULNERABILIZADOS URBANOS: UMA QUESTÃO DE CIDADANIA
Palavras-chave:
cidadania, políticas públicas, arquitetura hostil, grupos vulnerabilizadosResumo
A arquitetura hostil, na qualidade de um mecanismo utilizado para controle do ambiente público a partir de sua modificação estética, tem a capacidade de transmitir simbologia humana, geralmente atrelada ao medo e à insegurança no ambiente urbano. Assim, o presente trabalho de revisão bibliográfica realizada pelo método hipotético-dedutivo, tem como objetivo geral analisar o modo como a arquitetura hostil pode ser utilizada como violadora da cidadania. Para alcançar ao objetivo proposto abordou-se o conceito de arquitetura hostil, visualizando-se o seu caráter grotesco, passando pela apreciação da violação da cidadania a partir da apresentação de exemplos reais ocorridos no seio da sociedade brasileira, cuja estética pode ser aferida nas maiores capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Ao final, entendeu-se que diversas alterações estéticas num mesmo ambiente são capazes de transmitir a sensação de não pertencimento a grupos vulnerabilizados como exemplos os sem-teto e mendigos, repercutindo em verdade seleção daqueles que possuem ou não o direito de gozar da cidade e de seus atributos.
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