“PRETAS, POBRES E FAVELADAS”: REIVINDICAÇÕES POR JUSTIÇA SOCIAL ATRAVÉS DAS LUTAS POR RECONHECIMENTO E REDISTRIBUIÇÃO SOB A PERSPECTIVA TEÓRICA DE AXEL HONNETH E NANCY FRASER

Autores

  • Gabrielle Scola Dutra Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, campus Santo Ângelo-RS
  • Gabriela Felden Scheuermann Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, campus Cerro Largo-RS

Resumo

De acordo com o território conflitivo das favelas na sociedade periférica brasileira, o presente artigo tem por temática a abordagem da existência das mulheres negras na favela, no que concerne às dimensões de gênero, raça e classe, as quais provocam movimentos de resistência frente às lutas pelo reconhecimento de seus corpos e, igualmente pela significação de suas identidades dentro do organismo social em questão. Portanto, à título de embasamento teórico, foram desenvolvidas as teorias do reconhecimento e da redistribuição em Axel Honneth e Nancy Fraser, no sentido de estabelecer um diálogo entre ambas. Sendo assim, o problema de pesquisa consiste em saber de que forma as teorias do reconhecimento e da redistribuição contribuem para a concretização das demandas por justiça social em relação aos movimentos de resistência feminina das mulheres negras no contexto periférico do Brasil. Para tanto, empregou-se o modo de raciocínio dedutivo, sob a ótica procedimental bibliográfica. Por conseguinte, sob a égide de um Estado (não) Democrático de Direito, tem-se que as lutas e reivindicações das mulheres negras e faveladas, embasadas nas teorias do reconhecimento e da redistribuição, são imprescindíveis para visibilizar essas mulheres silenciadas e excluídas ao longo do contexto histórico, para que possam trazer à baila suas próprias histórias e relatem suas realidades miseráveis.

Biografia do Autor

Gabrielle Scola Dutra, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, campus Santo Ângelo-RS

Mestranda em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, campus Santo Ângelo. Bolsista CAPES/TAXA. Membro do grupo de pesquisa: "Conflito, Direitos Humanos e Cidadania" (Linha II - Políticas de Cidadania e Resolução de Conflitos), cadastrado no CNPQ e vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito, Mestrado e Doutorado da URI, campus de Santo Ângelo. Pós-Graduanda em Filosofia na Contemporaneidade (Especialização) pela URI-SA. Graduada em Direito pela URI-SA (2017).

Gabriela Felden Scheuermann, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, campus Cerro Largo-RS

Mestra em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI, campus Santo Ângelo. Pós-graduanda em Sociologia e em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Estácio de Sá. Graduada em Direito pelo Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo – CNEC/IESA. Professora na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI, campus Cerro Largo-RS.

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Publicado

2018-11-19

Como Citar

Dutra, G. S., & Scheuermann, G. F. (2018). “PRETAS, POBRES E FAVELADAS”: REIVINDICAÇÕES POR JUSTIÇA SOCIAL ATRAVÉS DAS LUTAS POR RECONHECIMENTO E REDISTRIBUIÇÃO SOB A PERSPECTIVA TEÓRICA DE AXEL HONNETH E NANCY FRASER. Anais Do Congresso Brasileiro De Processo Coletivo E Cidadania, (6). Recuperado de https://revistas.unaerp.br/cbpcc/article/view/1277

Edição

Seção

Constituição Cidadã: Carta de Resistência e Navegação das Diferenças