O DESENVOLVIMENTO SOCIORRACIAL DA MULHER NEGRA EM FACE DA INTERSECCIONALIDADE DE IDENTIDADES

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Resumo

O presente artigo tem por objetivo tratar das histórias, lutas, conquistas e desafios no desenvolvimento da mulher negra na sociedade brasileira, em face de sua interseccionalidade e do enfrentamento ao racismo, machismo, sexismo e patriarcado. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica combinada com pesquisas de dados e estatísticas, por este motivo, a metodologia aplicada será a qualiquantitativa. A Teoria Interseccional diz respeito ao estudo da sobreposição das identidades sociais e sistemas correlacionados de opressão, dominação e/ou discriminação. A interseccionalidade entre os grupos sociais oprimidos de gênero e raça, quando se intercruzam, faz surgir diferentes realidades, questões e problemáticas. Por este motivo, dentro de um movimento feminista, as pautas das mulheres negras devem ser tratadas de maneira singular pois são diferentes das pautas das mulheres brancas, indígenas e estrangeiras. No Brasil, as mulheres feministas têm como objetivo central resistir ao sistema machista e patriarcal das comunidades por todo o país, ao mesmo tempo que buscam seus espaços que lhes são de direito. Todavia, há de se considerar que o contexto histórico do país apresenta uma pluralidade de mulheres, sendo assim há, portanto, uma pluralidade de questões de variados setores (economia, política, social, jurídica) e este artigo justifica-se por avaliar toda essa realidade de forma teórica e prática. Assim sendo, os resultados esperados evidenciam a indubitável desigualdade sociorracial presente na vida da mulher negra brasileira, desconstruindo referenciais teóricos como a Teoria da Democracia Racial e a hiperssexualização destes corpos, na busca do reconhecimento de sua humanidade e identidade.

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Publicado

2023-01-30

Como Citar

dos Santos Martins Camargo, M. (2023). O DESENVOLVIMENTO SOCIORRACIAL DA MULHER NEGRA EM FACE DA INTERSECCIONALIDADE DE IDENTIDADES. Anais Do Congresso Brasileiro De Processo Coletivo E Cidadania, 10(10), 1048–1068. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/cbpcc/article/view/2856

Edição

Seção

Acesso à Justiça, Proteção de Direitos e Coletivização das Demandas