O efeito sociológico derivado da crise no sistema carcerário brasileiro e a afronta aos postulados da dignidade da pessoa humana

Resumo

Há tempos o Brasil sofre de forma direta e indireta pela omissão estatal. Quanto a última etapa da punição estatal, qual seja, a execução penal, os meios e a forma que efetivamente o reeducando cumprirá sua pena privativa de liberdade imposta. Tal omissão acarreta tanto à sociedade quanto ao próprio reeducando sérios prejuízos e, por um lado uma completa ausência de possibilidade de reinserção social, quanto por outro (sociedade), uma angústia, medo do grande índice de reincidência e volta a delinquência daquele que estaria apto a voltar ao convívio social.

O presente trabalho visa, com base em parâmetros doutrinários e análise de dados do próprio sistema carcerário, indicar a plena omissão estatal, a afronta aos preceitos basilares da dignidade da pessoa humana, bem como a equivocada preocupação relacionada tão-somente a uma elevada punição, deixando ao largo questões básicas e indispensáveis relacionadas a forma com que a punição será implementada.

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Publicado

2015-03-09

Como Citar

O efeito sociológico derivado da crise no sistema carcerário brasileiro e a afronta aos postulados da dignidade da pessoa humana. (2015). Anais Do Congresso Brasileiro De Processo Coletivo E Cidadania, (2), p. 105–110. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/cbpcc/article/view/411

Edição

Seção

Direitos sociais e políticas públicas