ASPECTOS FISIOLÓGICOS E PSICOLÓGICOS NA PRODUÇÃO DA PROVA TESTEMUNHAL NA COLABORAÇÃO PREMIADA E A PROBLEMÁTICA DO USO DO POLÍGRAFO

Autores

  • Fabrício Veiga Costa UNIVERSIDADE DE ITAÚNA
  • Wanderson Dias Fernandes UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

Resumo

O instituto da colaboração premiada admite como testemunha. coautor de conduta criminosa. Opresente artigo objetiva analisar as condições fisiológicas e psicológicas durante a produção da prova testemunhale questionar, por meio da utilização de aparelho eletrônico, a veracidade das informações prestadas em juízo, haja vista seu interesse na causa. Considerando os avanços tecnológicos e os princípios constitucionais do processo, a partir de pesquisa bibliográfica e documental, propõe-se um estudo acerca da utilização do polígrafo no direito brasileiro e a sua aceitação como instrumento auxiliar da formação da convicção do julgador.

Biografia do Autor

Fabrício Veiga Costa, UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

PROFESSOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM PROTEÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

- PÓS-DOUTOR EM EDUÇÃO PELA UFMG

- DOUTOR E MESTRE EM DIREITO PELA PUCMINAS

Wanderson Dias Fernandes, UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

- BACHAREL EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

- ESPECIALISTA EM PSICOPEDAGOGIA E INTERDISCIPLINARIEDADE PELA UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

- MESTRANDO NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM PROTEÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PELA UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

- DEFENSOR PÚBLICO NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Referências

ALMEIDA, Andréa Alves de. PROCESSUALIDADE JURÍDICA E LEGITIMIDADE NORMATIVA. Belo Horizonte: Fórum, 2005.

BAUMGARTL, Viviane Oliveira; NASCIMENTO, Elizabeth do; PATRICK, Christopher; ARVEY, Richard; KRUEGER, Robert. Integridade e externalização: estudo exploratório em uma amostra de estudantes de psicologia. Psico-Usf, v.14, n.3, p. 299-308, set.-dez., 2009. Disponível em http://www.redalyc.org/pdf/4010/401036076006.pdf. Acesso em 26 ago. 2018.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal.v. 1. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2008

BRASIL. Detector de mentiras nas entrevistas de emprego. Revista Exame. Disponível em https://exame.abril.com.br/revista-exame/detector-de-mentiras-m0050047/. Acesso em 26 ago. 2018.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Agravo Regimental no Recurso Especial nº 1043279/2008. Sexta Turma. Relatora: Jane Silva. Brasília, Agravo Regimental no Recuso Especial de 03 nov. 2008. Disponível em: <http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/2095281/agravo-regimental-no-recurso-especial-agrg-no-resp-1043279-pr-2008-0066044-4>. Acesso em: 29 abr.2018.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus nº. 127.483. Relator Ministro Dias Toffoli. Brasília, Diário da Justiça nº 181, de 14 de Setembro de 2015. Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10199666. Acesso em 06 maio 2018.

COSTA, Fabrício Veiga. MÉRITO PROCESSUAL – A formação participada nas ações coletivas. Belo Horizonte: Arraes, 2012.

COSTA, Fabrício Veiga. LIQUIDEZ E CERTEZA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NO PROCESSO CONSTITUCIONAL.Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.

CRUZ, Clenderson. A AMPLA DEFESA NA PROCESSUALIDADE DEMOCRÁTICA. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.

DIAS, Ronaldo Bretas de Carvalho. PROCESSO CONSTITUCIONAL E ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. 4.ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2018.

FARIA, Gustavo de Castro. JURISPRUDENCIALIZAÇÃO DO DIREITO – Reflexões no contexto da processualidade democrática. Belo Horizonte: Arraes, 2012.

FERNÁNDEZ, Francisco Pérez. William MoultonMarston: polígrafos, cómics y psicologia de lanormalid. Revista de Historia de laPsicología, v.31, número 2.3, jun.-set., 2010, p. 151-166. Disponível em file:///C:/Users/Fabricio/Downloads/Dialnet-WilliamMoultonMarston-3330225.pdf. Acesso em 26 ago. 2018.

GRESTA, Roberta Maia. INTRODUÇÃO AOS FUNDAMENTOS DA PROCESSUALIDADE DEMOCRÁTICA. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.

KHALED JUNIOR, Salah Hassan. O sistema processual penal brasileiro: acusatório, misto ou inquisitório? Civitas, Porto Alegre, v.10, n.2, p. 293-308, maio.-ago., 2010. Disponível em http://www.redalyc.org/html/742/74221650008/. Acesso em 26 ago. 2018.

LEAL, André Cordeiro. O CONTRADITÓRIO E A FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES NO DIREITO PROCESSUAL DEMOCRÁTICO. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002.

LEAL, Rosemiro Pereira. TEORIA GERAL DO PROCESSO – Primeiros Estudos. 8.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

LOPES JÚNIOR, Aury. Direito Processual Penal e sua conformidade constitucional. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 8 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

PACELLI, Eugênio. Curso de Processo Penal. 16. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2012.

PAOLINELLI, Camilla Mattos. O ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO DEMOCRÁTICO. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.

PINHEIRO, Guilherme César. A VINCULAÇÃO DECISÓRIA NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO – por uma compreensão constitucionalmente adequada da aplicação de precedentes, súmulas e decisões vinculantes. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.

RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal.21.ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2013.

SANTOS, Raphael de Souza Almeida. POR UMA TEORIA DA DECISÃO JUDICIAL: a crítica hermenêutica do direito como blindagem ao protagonismo judicial no Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.

STRECK, Lenio Luiz. O QUE É ISTO – DECIDO CONFORME MINHA CONSCIÊNCIA? 3.ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012.

Publicado

2019-11-20

Como Citar

Costa, F. V., & Fernandes, W. D. (2019). ASPECTOS FISIOLÓGICOS E PSICOLÓGICOS NA PRODUÇÃO DA PROVA TESTEMUNHAL NA COLABORAÇÃO PREMIADA E A PROBLEMÁTICA DO USO DO POLÍGRAFO. REVISTA PARADIGMA, 28(2), 240–263. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/paradigma/article/view/1399