Perfil de idosos com condições crônicas não-transmissíveis na Atenção Primária à Saúde: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.59464/2359-4632.2023.3074Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Condições crônicas, IdososResumo
Objetivo: Identificar o perfil dos idosos com condições crônicas não-transmissíveis assistidos pela Atenção Primária à Saúde. Métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal, baseada no checklist STROBE. A coleta de dados ocorreu em novembro de 2022 com idosos acompanhados pela Estratégia Saúde da Família. Foram selecionados idosos que possuíssem diagnóstico de, pelo menos, uma condição crônica verificado em prontuário, de dois Centros de Saúde da Família. A amostra foi por conveniência, constituída por 50 idosos. A coleta de dados ocorreu a partir de entrevistas por meio de um roteiro semiestruturado com perguntas fechadas com dados sociodemográficos e de saúde. Os dados foram processados no software SPSS e analisados por meio da estatística descritiva e inferencial. Resultados: Evidenciou-se a prevalência do sexo feminino (70%), com idade entre 60 e 64 anos (30%), casados (62%), escolaridade ensino fundamental incompleto (72%), residindo com companheiro/cônjuge e/ou filhos (62%); hipertensos (62%) e utilizava quatro ou mais medicamentos (30%); além disso, identificou-se que a faixa etária esteve estatisticamente associada a comorbidades nesta população. Conclusão: As condições crônicas estavam mais presentes em idosos jovens, casados e com baixo nível de escolaridade. A hipertensão foi a enfermidade mais prevalente, o que representa um impacto significativo no Sistema Único de Saúde, sobretudo se forem considerados determinantes sociais de saúde e fatores de risco relacionados.
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