BOAS PRÁTICAS NO COMBATE À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

Autores

  • Danilo Henrique Nunes Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos
  • Adriana Galvão Abílio Unaerp - Universidade de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto/SP

Resumo

A ideia deste projeto de pesquisa é, além de apresentar e debater o problema da violência obstétrica, compreendê-la a partir do prisma jurídico, valendo-se de vários princípios como o da dignidade da pessoa humana, da igualdade, do direito à maternidade e do próprio direito à vida. Contudo, far-se-á também, uma análise sob o olhar das ciências medicas, já que o que se pretende é tratar do tema de forma interdisciplinar. A análise, a partir dos métodos bibliográficos, revisão de literatura, estudo de caso e hipotético-dedutivo, deve alcançar ilimitados resultados, uma vez que, a despeito da inexistência de lei específica, o parto humanizado já é direito subjetivo plenamente garantido pelo sistema jurídico brasileiro.  O trabalho objetiva se aprofundar, ainda, no tema das questões de gênero sob os dois olhares – da medicina e do direito, promovendo o debate sobre a importância do papel da mulher como protagonista de suas próprias escolhas, sua a individualidade biológica e, por fim, o uso de procedimentos com respaldo científico. Nesse sentido, espera-se que, fomentando a discussão cientifica sobre a humanização do parto, haja ressignificação e o reconhecimento das gestantes como sujeitos ativos de direito e que o mesmo seja exercido não só no âmbito da saúde privada, mas também, plenamente, na saúde pública.

Biografia do Autor

Danilo Henrique Nunes, Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos

Possui graduação em Direito pelo Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (2012) e graduação em Jornalismo pela União das Faculdades dos Grandes Lagos (2007). Foi vice-presidente da Fundação de Telecomunicação e Rádiofusão de Barretos, Analista de Relações Comerciais da SR Embalagens - Barretos / SP (2016/2017) e Analista de área (comunicação) do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (2005/2016). Atualmente é advogado, professor especialista do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos nos cursos de Direito, Zootecnia, Engenharias Civil, de Alimentos, Mecânica, Química e de Produção e Serviço Social, jornalista do Grupo Monteiro de Barros de Comunicação e Rádiofusão e gestor de conteúdo acadêmico do portal do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Tem experiência na área de Direito, Jornalismo e Marketing.

Adriana Galvão Abílio, Unaerp - Universidade de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto/SP

Advogada - Sócia Galvão Moura Advocacia, possui graduação em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto/SP - UNAERP, Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP. (Foi bolsista do Programa CAPES/PROSUP), Mestrado em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Especialização em Direito Econômico e Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. Atualmente é professora do curso de Direito do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB/ Barretos/SP), do Instituto Municipal de Ensino Superior - IMESB -VC - Bebedouro/SP, Pós- Graduação - Faculdades Legale em São Paulo. Membro do Núcleo de Responsabilidade Social da Federação da Indústria do Estado de São Paulo - FIESP/CIESP, Conselheira Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Seção São Paulo (2011-2018), Presidente da Comissão da Diversidade Sexual da OAB/SP (2011-2018), Membro da Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB (2011/2018) Comissão de Direitos Humanos, Membro da Comissão da Mulher Advogada, Membro da Comissão da OAB vai a Escola, Membro da Comissão de Inscrição e Seleção do Quinto Constitucional, Membro da Escola de Liderança e Cidadania da Ordem dos Advogados do Brasil Seção de São Paulo (OAB/SP) referidas comissões por consecutivos três mandatos (2011/2018) Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito do Trabalho, Constitucional e Direitos Humanos.

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Publicado

2019-12-11

Edição

Seção

GT "O desafio de proteção aos vulneráveis no século XXI"