CRISE NA CULTURA DA GRATUIDADE: O AVANÇO DO STREAMING SEM INSERÇÃO PUBLICITÁRIA

Autores

  • Lais Gallo
  • João Flávio de Almeida USP, Ribeirão Preto (DEDIC)
  • Julia Chavans UNAERP

Resumo

A ascensão da internet facilitou o acesso a informações de diversos tipos, e modificou profundamente a realidade das relações interpessoais, e da própria humanidade com a tecnologia. Um dos efeitos dessas transformações é a chamada “Cultura da Gratuidade”, um movimento surgido na década de 1990 que democratiza a produção, o compartilhamento e o consumo de conteúdo digital de forma gratuita, financiado pela inserção de propagandas. Todavia, o excesso de publicidade parece ter colapsado este modelo, culminando na perda da qualidade do conteúdo, por um lado, e na diminuição gradativa da capacidade das marcas em vender ideias e produtos, de outro. Com base nesses pressupostos, essa pesquisa tem como objetivo analisar a aceitação dos consumidores em pagar por conteúdos para que não haja interrupções de anúncios, na intenção de compreender melhor o comportamento do público e os efeitos dessa mudança no mercado publicitário. A partir da pesquisa bibliográfica, fundamentada principalmente em Jaron Lanier (2010), foi composto um grupo focal, no qual se realizou uma discussão dirigida com estudantes com idade entre 20 e 23 anos, dos cursos de Psicologia, Publicidade e Propaganda, Arquitetura e Urbanismo, Administração e Nutrição da Universidade de Ribeirão Preto, SP. Com base nas respostas obtidas, foi possível concluir que, de uma maneira geral, as pessoas se mostram dispostas a pagar por conteúdo em troca da retirada dos anúncios, porém, existem alguns empecilhos que dificultam essa compra, como custos, conveniências e o fato do conteúdo gratuito muitas vezes suprir as necessidades cotidianas dos entrevistados, o que deflagra uma diminuição na percepção de qualidade do conteúdo.

Biografia do Autor

João Flávio de Almeida, USP, Ribeirão Preto (DEDIC)

Doutor pelo PPGCTS, UFSCar. Pós-doutorando no DEDIC, USP/Ribeirão Preto. Professor no curso de comunicação da Unaerp

Julia Chavans, UNAERP

A ascensão da internet facilitou o acesso a informações de diversos tipos, e modificou profundamente a realidade das relações interpessoais, e da própria humanidade com a tecnologia. Um dos efeitos dessas transformações é a chamada “Cultura da Gratuidade”, um movimento surgido na década de 1990 que democratiza a produção, o compartilhamento e o consumo de conteúdo digital de forma gratuita, financiado pela inserção de propagandas. Todavia, o excesso de publicidade parece ter colapsado este modelo, culminando na perda da qualidade do conteúdo, por um lado, e na diminuição gradativa da capacidade das marcas em vender ideias e produtos, de outro. Com base nesses pressupostos, essa pesquisa tem como objetivo analisar a aceitação dos consumidores em pagar por conteúdos para que não haja interrupções de anúncios, na intenção de compreender melhor o comportamento do público e os efeitos dessa mudança no mercado publicitário. A partir da pesquisa bibliográfica, fundamentada principalmente em Jaron Lanier (2010), foi composto um grupo focal, no qual se realizou uma discussão dirigida com estudantes com idade entre 20 e 23 anos, dos cursos de Psicologia, Publicidade e Propaganda, Arquitetura e Urbanismo, Administração e Nutrição da Universidade de Ribeirão Preto, SP. Com base nas respostas obtidas, foi possível concluir que, de uma maneira geral, as pessoas se mostram dispostas a pagar por conteúdo em troca da retirada dos anúncios, porém, existem alguns empecilhos que dificultam essa compra, como custos, conveniências e o fato do conteúdo gratuito muitas vezes suprir as necessidades cotidianas dos entrevistados, o que deflagra uma diminuição na percepção de qualidade do conteúdo.

Publicado

2020-01-10

Como Citar

Gallo, L., Almeida, J. F. de, & Chavans, J. (2020). CRISE NA CULTURA DA GRATUIDADE: O AVANÇO DO STREAMING SEM INSERÇÃO PUBLICITÁRIA. In Revista | ISSN: 1980-6418, 12, 18–32. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/inrevista/article/view/1839

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