DO RECONHECIMETO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE COMO SUJEITO DE DIREITO BIOCULTURAL

Autores

  • Chiquini Bugallho Andreia UNAERP UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
  • Jair Aparecido Cardoso Faculdade de Direito de Ribeirão Preto
  • Lucas de Souza Lehfeld

Resumo

O presente artigo tem por objetivo demostrar que o reconhecimento da natureza como sujeito de direito será uma libertação do paradigma antropocêntrico, contribuindo para a proteção e valoração ambiental, estabelecendo limites a sociedade. A sociedade atual é marcada por transformações rápidas e constantes, muitas delas determinadas pelo capitalismo desenfreado. Cresce também a destruição do meio ambiente, e a cada dia que passa toma proporções devastadoras, chegando a comprometer a fauna, a flora e a qualidade de vida em escalas globais. Com isso, verifica-se que a ideia de desenvolvimento pautado no processo de domínio, exploração e apropriação da natureza, a fim de fornecer bens e serviços à humanidade, sem se preocupar com o meio ambiente e com a sobrevivência das espécies, ocasiona um rompimento do equilíbrio ecológico. Ademais, observa-se, que as atitudes antropocêntricas do homem têm consequências devastadoras, mesmo que ocorra ao longo prazo, portanto, essas ideias precisam ser afastadas. Diante disso, busca-se quebrar paradigmas e contribuir com um novo olhar para a natureza e para todos os seres que nela vivem. O método adotado foi o indutivo, valendo se de material jurídico, a partir de livros, artigos científicos e documentos, para trazer à lume as questões controvertidas e respectivas discussões sobre o assunto. Desse modo, foi feita uma revisão de literatura nacional e internacional para verificar o que os recentes estudos apontam sobre a atribuição de personalidade jurídica a entes da natureza.

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Publicado

2020-03-11

Como Citar

Andreia, C. B., Cardoso, J. A., & Lehfeld, L. de S. (2020). DO RECONHECIMETO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE COMO SUJEITO DE DIREITO BIOCULTURAL. Anais Do Congresso Brasileiro De Processo Coletivo E Cidadania, 7(7), 712–733. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/cbpcc/article/view/1629

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