A PROPRIEDADE COMO GARANTIA FUNDAMENTAL DA DIGNIDADE HUMANA

Autores

  • Juliana Castro Torres Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Paula Martins da Silva Costa Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP https://orcid.org/0000-0003-1469-0156
  • Zaíra Garcia de Oliveira Soares

Resumo

O objetivo da pesquisa é analisar a propriedade como um direito de moradia e como ela pode atender a sua função socioambiental e garantir a dignidade da pessoa humana. A proteção a este direito está amparada pelo ordenamento jurídico tanto em normas nacionais quanto internacionais, mas o que se nota é que não possuem eficácia plena, por vários fatores que serão apontados durante o desenvolvimento do estudo. Sendo assim, a contribuição deste estudo revela-se no objetivo de garantir o mínimo existencial à vida dos cidadãos, implicando que a propriedade deve cumprir sua função socioambiental, assegurando o uso adequado do solo, promovendo um ambiente equilibrado e digno. O direito à moradia pode ser compreendido como um direito social de acesso, de igualdade, ligado incontestavelmente à dignidade humana, por ser uma condição mínima de efetividade deste fundamento constitucional, não se atendo apenas à ideia de habitação, mas sim de um conjunto de condições devido à sua relação com a qualidade de vida das pessoas, passando para um patamar muito maior e mais complexo firmado pelos fundamentos do Estado Democrático de Direito. A pesquisa se caracteriza como sendo teórica e bibliográfica, utilizando-se o método dedutivo, valendo-se de material histórico, sociológico e jurídico, a partir de livros e artigos científicos, concluindo que para que o direito de propriedade seja exercido de forma adequada, o seu uso deverá ser efetivamente compatível com a destinação socioeconômica do bem e sua utilização deverá respeitar o meio ambiente, as relações de trabalho, o bem-estar social e a utilidade de exploração, a fim de se manter o ambiente equilibrado, garantindo-se a dignidade da pessoa humana e a liberdade individual.

 

Biografia do Autor

Juliana Castro Torres, Universidade do Estado de Minas Gerais

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Direitos Coletivos e Cidadania da Universidade de Ribeirão Preto -UNAERP. Mestre em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP. Especialista em Direito Público Lato Sensu pela Universidade Anhanguera - UNIDERP. Graduada em Direito pela Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Passos.

Paula Martins da Silva Costa, Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP

Graduada em Direito pela Universidade de São Paulo - USP (1992). Especialista em Direito Civil e Processual pela Universidade de Franca (2000). Especialista em Direito Público pela Universidade de Brasília - UNB (2010). Mestre em Direitos Coletivos e Cidadania na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Doutoranda em Direito pela UNAERP com bolsa CAPES-PROSUP (2022). Especialista em Gestão Administração Pública MBA pela FGV (2021-2022).

Zaíra Garcia de Oliveira Soares

Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade Atenas Sul de Minas, Professora Universitária no curso de Direito da Universidade do Estado de Minas Gerais Unidade-Passos (UEMG) e no curso de Medicina da Faculdade Atenas Passos, Doutora em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente na linha de pesquisa Vulnerabilidades Sociais e Políticas Públicas pela Universidade de Araraquara, Mestre em Desenvolvimento Regional, na linha de pesquisa Desenvolvimento Social e Políticas Públicas pelo Centro Universitário de Franca (Uni- Facef). Vinculada à Faculdade Atenas Sul de Minas. Link orcid: http://orcid.org/0000-0001-7365-4046

e-mail: zaira.coordenador.passos@uniatenas.edu.br

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Publicado

2024-03-07

Como Citar

Torres, J. C., Martins da Silva Costa, P., & Zaíra Garcia de Oliveira Soares. (2024). A PROPRIEDADE COMO GARANTIA FUNDAMENTAL DA DIGNIDADE HUMANA. Anais Do Congresso Brasileiro De Processo Coletivo E Cidadania, 11(11), 523–537. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/cbpcc/article/view/3172

Edição

Seção

Direitos sociais e políticas públicas

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