CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, BIOPOLÍTICA E CONQUISTAS IDENTITÁRIAS E REDISTRIBUTIVAS DE RENDA PARA MULHERES CAMPONESAS

Autores

Resumo

As relações biopolíticas opressoras patriarcais, transfiguradas em práticas de biopoder têm menosprezado e/ou invisibilizado o trabalho das mulheres, sendo esse processo mais intenso nos espaços rurais. Atentando a temática acima apresentada, através estudo hipotético-dedutivo, com revisão bibliográfica, se pretende refletir como as práticas de biopoder existente na sociedade patriarcal intensificam a esteriotipação e naturalização da opressão feminina e, como isso tem afetado as camponesas, para então, verificar como os movimentos sociais têm contribuído para o reconhecimento identitário e redistribuição de renda das camponesas no Brasil. Assim, contatou-se o forte poder da cultura patriarcal na tentativa de fixar identidades femininas e, a partir delas, habitar o zoé feminino, o que ocorre mais intensamente no meio rural. Através de movimentos sociais, as mulheres camponesas conquistaram, juridicamente, o reconhecimento de seu trabalho, ensejando em direitos de cidadania. Porém, a mudança precisa também acontecer no âmbito cultural, deixando para o passado a condição zoé.

 

Biografia do Autor

Neusa Schnorrenberger, Doutoranda no PPGD Direito URI Santo Ângelo/RS

Doutoranda e Mestra em Direitos Especiais no PPGD - Mestrado e Doutorado pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Campus Santo Ângelo-RS. Integrante do Grupo de Pesquisa CNPQ Direitos de Minorias, Movimentos Sociais e Políticas Públicas. Bolsista CAPES.Professora no Curso de Graduação em Direito na URI São Luiz Gonzaga/RS. Advogada. E-mail: neusaschadvogada@gmail.com

Rosângela Angelin, Professora no Mestrado e Doutorado no PPGD DIREITO URI campus Santo Ângelo/RS

Pós-Doutora(Faculdades EST). Doutora em Direito (Universidade de Osnabrueck-Alemanha). Docente da Graduação e do PPGD - Doutorado e Mestrado da (URI), Campus Santo Ângelo/RS. Líder do Grupo de Pesquisa (CNPQ) Direitos de Minorias, Projeto de Pesquisa Movimentos Sociais e Políticas Públicas. Projeto de Extensão O lugar dos corpos das mulheres na sociedade. E-mail: rosangelaangelin@yahoo.com.br

Downloads

Publicado

2020-12-12

Como Citar

Schnorrenberger, N., & Angelin, R. (2020). CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, BIOPOLÍTICA E CONQUISTAS IDENTITÁRIAS E REDISTRIBUTIVAS DE RENDA PARA MULHERES CAMPONESAS. Anais Do Congresso Brasileiro De Processo Coletivo E Cidadania, (8), 1066–1085. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/cbpcc/article/view/2105

Edição

Seção

Constituição Cidadã: Carta de Resistência e Navegação das Diferenças

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)