CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, BIOPOLÍTICA E CONQUISTAS IDENTITÁRIAS E REDISTRIBUTIVAS DE RENDA PARA MULHERES CAMPONESAS
Resumo
As relações biopolíticas opressoras patriarcais, transfiguradas em práticas de biopoder têm menosprezado e/ou invisibilizado o trabalho das mulheres, sendo esse processo mais intenso nos espaços rurais. Atentando a temática acima apresentada, através estudo hipotético-dedutivo, com revisão bibliográfica, se pretende refletir como as práticas de biopoder existente na sociedade patriarcal intensificam a esteriotipação e naturalização da opressão feminina e, como isso tem afetado as camponesas, para então, verificar como os movimentos sociais têm contribuído para o reconhecimento identitário e redistribuição de renda das camponesas no Brasil. Assim, contatou-se o forte poder da cultura patriarcal na tentativa de fixar identidades femininas e, a partir delas, habitar o zoé feminino, o que ocorre mais intensamente no meio rural. Através de movimentos sociais, as mulheres camponesas conquistaram, juridicamente, o reconhecimento de seu trabalho, ensejando em direitos de cidadania. Porém, a mudança precisa também acontecer no âmbito cultural, deixando para o passado a condição zoé.
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