PROTAGONISMO JUDICIAL E EFETIVAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS

Autores

  • Jacqueline Malta Salim Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
  • Juvêncio Borges Silva Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP

Resumo

Novas demandas individuais e sociais, decorrentes da constitucionalização abrangente e analítica que se consolidou no País após o fim da ditadura militar, têm provocado profundas alterações nas estruturas institucionais do Estado e exigido uma reformulação dos papéis desempenhados pelos poderes constituídos. Em vez das instâncias políticas tradicionais, como o Executivo e o Legislativo, a concretização de direitos fundamentais previstos na Constituição, assim como a execução de políticas públicas têm sido levadas a efeito pelo Judiciário, uma instância, até então, de caráter contramajoritário. O protagonismo judicial gera uma série de implicações sociais, políticas e jurídicas, pois seus membros acabam por assumir função de administradores públicos ou, até mesmo, do legislador. Por isso, mostra-se relevante discutir os parâmetros de atuação dos juízes nestas controvérsias e, para tanto, propomos analisar o problema sob a ótica da distinção entre a judicialização da política e o ativismo jurídico.

Biografia do Autor

Juvêncio Borges Silva, Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP

Professor do Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade de Ribeirão Preto - Nível Mestrado.

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Publicado

2016-03-12

Como Citar

Salim, J. M., & Silva, J. B. (2016). PROTAGONISMO JUDICIAL E EFETIVAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS. Anais Do Congresso Brasileiro De Processo Coletivo E Cidadania, (3), 380–387. Recuperado de https://revistas.unaerp.br/cbpcc/article/view/553

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