INFÂNCIA E CIDADANIA NA RESSIGNIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Abstract
A sociedade contemporânea, ao tempo em que oferece facilidades para a vida em comunidade, também produz vários sintomas, entre os quais ansiedade, isolamento, excesso de dependência das redes sociais, cujo enfrentamento se dá, muitas vezes, pelo uso pesado de medicamentos. A Carta de navegação brasileira, desde 1988, indica, como organizadores da viagem do País, saúde, lazer e a prioridade, nas políticas públicas, para a infância e a adolescência. Este artigo examina essas diretivas constitucionais no contexto da sociedade de massas, propondo, ao final a ressignificação dos espaços públicos, especialmente as praças, como uma das formas de demonstrar apreço e priorização no olhar do público sobre a infância e a adolescência pátrias. É uma aposta no brincar como resistência à mecanização da vida consumista, quebrando os muros (inclusive virtuais!) para, pela aproximação das pessoas e circulação da palavra, formar uma geração crítica.